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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

CODIGOS SECRETOS IPHONE 4 E 4S.

Códigos secretos de hacker para iPhone 4 ou iPhone 4S * # 43 # Use para verificar se a chamada em espera está ativada * # 61 # Verifique o número de chamadas não atendidas * # 62 # Verifique o número de encaminhamento de chamada, se nenhum serviço está disponível. * # 67 # Verifique o número de encaminhamento de chamadas se o telefone está ocupado * # 33 # Para verificar se de restrição é ativada ou desativada para saída * # 21 # Para exibir as configurações para o seu encaminhamento de chamadas * 3001 # 12345 # * Entra no modo de Campo que permite que você acesse a maioria das configurações ocultas e funções do seu iPhone. * # 06 # Exibir o IMEI do seu iPhone, como sempre este é o código padrão para todas as marcas de telefones. * 225 # Exibe o saldo da conta para os contratos pós-pagos. * 777 # Exibe o saldo da conta para contas pré-pagas. * 646 # Exibe os minutos restantes disponíveis. * 3282 # Receba as informações da utilização de dados. * 729 Opções para fazer pagamentos. O seu operador específico. 611 Dials atendimento ao cliente, (114 no RSA para Vodacom). O seu operador específico. * # 30 # Esta mostra se você tiver ativado ou desativado a apresentação da linha chamadora, presumivelmente, o número da pessoa a efectuar a chamada. * # 76 # Estado se a apresentação da linha conectada está ativada ou desativada. Semelhante à apresentação da linha de chamada.

Aprenda códigos secretos para tirar mais proveito do Android

Os celulares com Android estão ficando cada vez mais populares entre os usuários de telefonia móvel, sejam eles amantes de tecnologia ou não. O que muitas pessoas não sabem é que o SO da Google pode oferecer mais algumas funcionalidades além daquelas já conhecidas por todos. Com alguns códigos secretos, você tem acesso a diversas informações extras a respeito dos componentes do seu aparelho e outras funcionalidades, como o backup dos dados e restauração do celular para as configurações de fábrica. Porém, antes de sair digitando códigos em seu Android, é bom estar atento a algumas recomendações. O uso dos códigos citados ao longo do artigo é aconselhável apenas para usuários mais avançados ou que já estejam familiarizados com esse tipo de recurso; Alguns dos códigos apresentados apagam todos os dados contidos em seu aparelho e no cartão de memória, por isso fique atento para não digitar os caracteres errados e deletar seus arquivos e contatos acidentalmente; O Tecmundo não se responsabiliza por eventuais problemas que os aparelhos e o Android venham a apresentar pelo uso dos códigos listados ao longo do artigo. A utilização dos macetes é por conta e risco do usuário. Para que os conteúdos sejam liberados, basta acessar a tela de discagem do seu aparelho, digitar os códigos relativos às funções desejadas e pressionar o botão utilizado para efetuar uma ligação, como se você fosse ligar para o número. *#*#4636#*#* O código acima exibe diversas informações extras a repeito do aparelho e alguns componentes como bateria e placa wireless. Além disso, o usuário também consegue visualizar estatísticas de utilização do aparelho. Um menu com as opções citadas é exibido no celular, o qual dá acesso aos dados mais detalhados. *#*#7780#*#* e *2767*3855# Reseta as configurações do aparelho para os parâmetros de fábrica. A diferença entre os dois códigos é que o primeiro não apaga os dados do cartão de memória e mantém a versão atual do Android. Já a segunda opção remove absolutamente tudo do aparelho, inclusive os arquivos e configurações contidos no memory card, além de reinstalar o firmware do aparelho. Outra diferença entre as duas operações é que na primeira (*#*#7780#*#*) o usuário ainda tem uma chance de cancelar depois que o código for enviado. Na segunda, uma vez enviados os dados, não há como parar o processo. Cuidado ao utilizar esses dois códigos! *#*#34971539#*#* Se você está curioso para saber um pouco mais a respeito da câmera presente em seu aparelho, esse código pode ser uma boa ideia. Ele mostra um menu com quatro opções: Update camera firmware in image – atualiza o software da câmera (não recomendado); Update camera firmware in SD card –atualiza o software da câmera no cartão de memória (também não é recomendado); Get camera firmware version – exibe informações a respeito da versão do firmware instalado; Get firmware update count – mostra se é possível fazer um upgrade no software da câmera *#*#197328640#*#* Muda o aparelho para o modo de serviço, no qual é possível rodar uma série de testes e modificar diversas configurações. Cuidado com as modificações realizadas. Embora as alterações possam ser desfeitas, algumas podem dar um pouco de dor de cabeça. Falando em testes, confira abaixo vários códigos que permitem ao usuário rodar diversas medições em vários componentes do aparelho. *#*#232339#*#* ou *#*#526#*#* ou *#*#528#*#* - Teste das opções de rede (WLAN); *#*#1472365#*#* – Teste do GPS; *#*#1575#*#* – Outro teste para o GPS; *#*#232331#*#* – Teste do Bluetooth; *#*#0*#*#* – Teste do LCD; *#*#0673#*#* ou *#*#0289#*#* – Teste do som; *#*#0842#*#* – Testes da vibração e backlight do aparelho; *#*#2664#*#* – Teste do touchscreen; *#*#0588#*#* – Teste do sensor de proximidade. *#*#7594#*#* Talvez um dos preferidos dos usuários, esse código permite modificar a funcionalidade dos botões “Power” e “End Call” do celular. Depois de digitar o código, mantenha uma das teclas pressionada por alguns segundos para que um menu seja exibido, o qual permite que você escolha outras funcionalidades para os botões?. *#*#273283*255*663282*#*#* Com esse código, uma tela para cópia de arquivos é exibida, a qual possibilita a criação de um backup dos arquivos presentes no celular, tais como imagens, vídeos, músicas, gravações e documentos. *#*#4986*2650468#*#* - PDA, telefone, H/W, RFCallDate. *#*#1234#*#* - PDA e telefone. *#*#1111#*#* - Versão do software do receptor FTA. *#*#2222#*#* - Versão do hardware FTA. Você também pode gostar de: *#*#232338#*#* – Mostra o MacAddress do dispositivo Wi-Fi presente no aparelho; *#*#232337#*#* – Exibe o endereço Bluetooth do celular; *#*#3264#*#* – Mostra a versão da memória RAM utilizada; *#*#2663#*#* – Exibe qual a versão do touchscreen do aparelho; *#*#8255#*#* - Mostra o monitor de serviço do mensageiro GTalk, da Google Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/android/14210-aprenda-codigos-secretos-para-tirar-mais-proveito-do-android.htm#ixzz2GtVZWFqQ

Montagem de Cabos de Rede

Quando são usados cabos pequenos as vezes não importa a sequencia de cores para funcionar corretamente, vejam esta vídeo aula como e feito a montagem de cabos de rede RJ45, para poder ajudar aos técnicos a fazerem uma clipagem certa e bem feita. Abaixo esta uma tabela de cores dos padrões EIA/TIA 568B e EIA/TIA 568A e abaixo dela esta o vídeo de como montar o cabo RJ45 .

Como Calcular o Consumo em KVA-WATTS e AMPERES

Qual é o consumo máximo que você vai usar de energia hoje?... 03 cálculos de conversão com exemplos : 1º - Quando o consumo estiver em “WATTS” Para KVA 2º - Quando o consumo estiver em “WATTS” para AMPERES 3º - Quando o consumo estiver em "VA" (Volt-Ampère) ou não indicada . 1º - Quando o consumo estiver em “WATTS” Para KVA Passo 1 : Verificar o valor da potência ou consumo em Watts (W) de todo o equipamento que será conectado ou ligado . Passo 2 : Multiplicar o valor de consumo em Watts por 1.52 para obter o mesmo valor em VA; Passo 3 : Multiplique o valor encontrado no Passo 2 por 1.3 para adicionar 30% de segurança (folga) Obs: A letra "K" representa o valor 1000, assim 1 KVA eqüivale a 1000 VA. Exemplo: 1 : Temos 120 Par64 : 120.000 Watts 2 : Som consumo MAX : 70.000 Watts 3 : Somar a quantidade de Watts encontrada = 190.000W 4 : Multiplicar o consumo Watts Por 1.52 5 : Dividir pela quantidade de fases a ser usada Ex - 190.000 x 1.52 = 288.80 - Consumo Total = 288.80KVA Multiplique o valor total encontrado acima (288,80KVA) por 1.3 para adicionar 30% de segurança (folga) Ex - 288.80 x 1.3 = 375.44 - Consumo Total c/ Segurança 375.44KVA Portanto temos um consumo de 375.44KVA no total, que em trifásico ficará 375.44 dividido por 3 é = 125.14KVA . Resultado : Precisamos no entanto de um Transformador Trifásico de 125.14KVA 2° - Quando o consumo estiver em “WATTS” para AMPERES Passo 1 : Verificar o valor da potência ou consumo em Watts (W) de todo o equipamento que será conectado ou ligado . Passo 2 : Dividir o valor de consumo em Watts pela Tensão para obter o valor em A (Amperes). Passo 3 : Multiplique o valor encontrado no Passo 2 por 1.3 para adicionar 30% de segurança (folga) . Exemplo: 1 : Temos 120 Par64 : 120.000 Watts 2 : Som consumo MAX : 70.000 Watts 3 : Somar a quantidade de Watts encontrada = 190.000W 4 : Dividir o consumo Watts 190.000 W pela Tensão 220 V. Obs: Em um Sistema que se tem muito consumo é melhor ligar com a configuração em 220V (Transformador 220V Fase+ Fase = 220V ou Transformador 380V Fase+Neutro = 220V), pra se obter uma baixa Amperagem. Ex - 190.000 Divididos 220v = 863 - Corrente Total = 863A (Amperes) Multiplique o valor encontrado por 1.3 para adicionar 30% de segurança (folga) Ex - 863 x 1.3 = 1121 - Corrente Total c/ Segurança 1.121 A (Amperes) Portanto temos um consumo de 1.121 Amperes no total, que em trifásico ficará 1.121Amperes dividido por 3 é = 373 Amperes por Fase. Resultado : Precisamos no entanto de 3 Fusíveis ou uma Chave Trifásica de 400 A (Amperes) Um detalhe importante é que na maioria das ligações de sonorização e iluminação pedimos ao eletricista responsável 220V. Exemplo: 1º - Em um quadro de distribuição 380v Trifásico temos que ligar Fase e Neutro para obtermos o 220V, sendo o 127V retirado do seu transformador dentro do seu MAIN POWER. 2º - Em uma quadro de distribuição 220V Trifásico temos que ligar Fase e Fase para obtermos o 220V, sendo o 127V retirado do seu transformador dentro do seu MAIN POWER ou atravez de Fase e Neutro retirado do quadro de distribuição. 3º - Quando o consumo estiver em "VA" (Volt-Ampère) ou não indicada . Passo 1 : Verificar o valor da tensão que é seguido da letra "V" ou da palavra "Volts" e da corrente elétrica, indicado pela letra "A", ou pela palavra "Ampères Passo 2 : Multiplicar os valores de tensão e corrente, obtendo o valor de potência em "VA” Passo 3 : Multiplique o valor encontrado no Passo 2 por 1.3 para adicionar 30% de segurança (folga) . Obs: A letra "K" representa o valor 1000, assim 1 KVA eqüivale a 1000 VA. Exemplo: 1 : Temos um aparelho 110 V e 12 A ou 110 Volts e 12 Ampères; 2 : Temos um aparelho 220 V e 25 A ou 220 Volts e 25 Ampères; Multiplicar o valor de tensão e corrente , obtendo o valor em “VA” 1 : = 110 X 12 =1.320 VA 2 : = 220 X 25 =5.500 VA Consumo Total = Aparelhos 1 + 2 = 1.320 + 5.500 = 6.820 VA Multiplique o valor encontrado por 1.3 para adicionar 30% de segurança (folga) no transformador ou estabilizador . Ex - 6.820 X 1.3 =8.866 VA - Consumo Total c/ Segurança 8.866 VA Portanto temos um consumo de 8.866 VA total. Resultado : Precisamos no entanto de um Transformador ou de um estabilizador de 10 KVA

ATERRAMENTO ELÉTRICO

01 - Mas o que é o “terra”? 02 - Qual a diferença entre terra, neutro, e massa(Carcaça do Equipamento)? 03 - Quais são as normas que devo seguir para garantir um bom aterramento? 01 - O aterramento elétrico (‘’Terra’’) tem três funções principais: A – Proteger o usuário do equipamento das descargas atmosféricas, através da viabilização (qualidade) de um caminho alternativo para a terra, de descargas atmosféricas. B – “Descarregar” cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas ou equipamentos para a terra. C – Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção (fusíveis, disjuntores, etc.), através da corrente desviada para a terra. 02 - Antes de falarmos sobre os tipos de aterramento, devemos esclarecer (de uma vez por todas !) o que é terra, neutro, e massa. Essa alimentação é fornecida pela concessionária de energia elétrica, que somente liga a caixa de entrada ao poste externo se houver uma haste de aterramento padrão dentro do ambiente do usuário. Além disso, a concessionária também exige dois disjuntores de proteção. Teoricamente, o terminal neutro da concessionária deve ter potencial igual a zero volt. Porém, devido ao desbalanceamento nas fases do transformador de distribuição, é comum esse terminal (Neutro) tender a assumir potenciais diferentes de zero. O desbalanceamento de fases ocorre quando temos por exemplo o som bifásico (2 fases) ou monofásico (1 fase e Neutro) e as luzes trifásicas, ligadas em um mesmo link (transformador) . Pode ver se todo seu sistema esta desbalanceado ou não com um alicate amperímetro , medindo fase por fase . Outro exemplo é um transformador que alimenta, em um setor seu, uma residência comum (fase 1) , e no outro setor, um pequeno supermercado (fase 2) . Essa diferença de demanda, em um mesmo link (transformador) , pode fazer com que o neutro varie seu potencial (flutue) . Para evitar que esse potencial “flutue”, ligamos (logo na entrada) o fio neutro a uma haste de terra. Sendo assim, qualquer potencial que tender a aparecer será escoado para a terra. definição: O neutro é um “condutor” fornecido pela concessionária de energia elétrica, pelo qual há o “retorno” da corrente elétrica. O terra é um condutor construído através de uma haste metálica e que, em situações normais, não deve possuir corrente elétrica circulante. Resumindo: A grande diferença entre terra e neutro é que, pelo neutro há corrente circulando, e pelo terra, não. Quando houver alguma corrente circulando pelo terra, normalmente ela deverá ser breve, isto é, desviar uma descarga atmosférica para a terra, por exemplo. O fio terra, por norma, vem identificado pelas letras PE, e deve ser de cor verde e amarela. Notem ainda que ele está ligado à carcaça do PC. A carcaça do PC, ou de qualquer outro equipamento é o que chamamos de “massa” (toda a caixa metálica do equipamento). A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) possui uma norma que rege o campo de instalações elétricas em baixa tensão. Essa norma é a NBR 5410, a qual, como todas as demais normas da ABNT, possui subseções. As subseções : 6.3.3.1.1, 6.3.3.1.2, e 6.3.3.1.3 referem-se aos possíveis sistemas de aterramento que podem ser feitos . Os três sistemas da NBR 5410 mais utilizados são : A – Sistema TN-S : Notem pela figura 2 que temos . O neutro é aterrado logo na saída do transformador , e levado até a carga . Paralelamente , outro condutor identificado como PE é utilizado como fio terra , e é conectado à carcaça (massa) do equipamento. B – Sistema TN-C: Esse sistema, embora normalizado, não é aconselhável, pois o fio terra e o neutro são constituídos pelo mesmo condutor. Dessa vez, sua identificação é PEN (e não PE, como o anterior). Podemos notar pela figura 3 que, após o neutro ser aterrado na entrada, ele próprio é ligado ao neutro e à massa do equipamento. C – Sistema TT : Esse sistema é o mais eficiente de todos. Na figura 4 vemos que o neutro é aterrado logo na saída e segue (como neutro) até a carga (equipamento). A massa do equipamento é aterrada com uma haste própria, independente da haste de aterramento do neutro. “Mas qual desses sistemas deve utilizar na prática?” Geralmente, o próprio fabricante do equipamento especifica qual sistema é melhor para seu equipamento, porém como regra geral, temos: (a) Sempre que possível, optar pelo sistema TT (fig 4) em 1º lugar. (b) Caso, por razões operacionais e estruturais do local, não seja possível o sistema TT, optar pelo sistema TN-S (Fig 2) . (c) Somente optar pelo sistema TNC (Fig 3) em último caso, isto é, quando realmente for impossível estabelecer qualquer um dos dois sistemas anteriores. REGRAS PRÁTICAS DE PROCEDIMENTOS Os cálculos e variáveis para dimensionar um aterramento podem ser considerados assuntos para “pós – graduação em Engenharia Elétrica”, por exemplo, a resistividade e tipo do solo, geometria e constituição da haste de aterramento, formato em que as hastes são distribuídas etc, são alguns dos fatores que influenciam o valor da resistência do aterramento. Vão aqui algumas “dicas” que, com certeza, irão ajudar: (A) - Haste de aterramento: A haste de aterramento normalmente, é feita de uma alma de aço revestida de cobre. Seu comprimento pode variar de 1,5 a 4,0m. As de 2,5m são as mais utilizadas, pois diminuem o risco de atingirem dutos subterrâneos em sua instalação. (B) - O valor ideal para um bom aterramento deve ser menor ou igual a 5W (ohms). Dependendo da química do solo (quantidade de água, salinidade, alcalinidade, etc.), mais de uma haste pode se fazer necessária para nos aproximarmos desse valor 5W (ohms). Caso isso ocorra, existem duas possibilidades : tratamento químico do solo (que será analisado mais adiante), e o agrupamento de barras em paralelo. Uma boa regra para agruparem-se barras é a da formação de polígonos. A figura 5 mostra alguns passos. Notem que, quanto maior o número de barras, mais próximo a um círculo ficamos. Outra regra no agrupamento de barras é manter sempre à distância entre elas, o mais próximo possível do comprimento de uma barra. É bom lembrar que essas são regras práticas. Como dissemos anteriormente, o dimensionamento do aterramento é complexo, e repleto de cálculos. MEDINDO O TERRA O instrumento clássico para medir a resistência do terra é o terrômetro. Esse instrumento possui 2 hastes de referência, que servem como divisores resistivos conforme a figura 6 . Na verdade, o terrômetro “injeta” uma corrente pela terra que é transformada em “quedas” de tensão pelos resistores formados pelas hastes de referência , e pela própria haste de terra. Através do valor dessa queda de tensão, o mostrador é calibrado para indicar o valor ôhmico da resistência do terra. Uma grande dificuldade na utilização desse instrumento é achar um local apropriado para instalar as hastes de referência. Normalmente, o chão são feitos de concretos e com certeza, fazer dois “buracos” no chão (muitas vezes até já pintado ou construído com muitos detalhes) não é algo agradável . Infelizmente, caso haja a necessidade de medir-se o terra . Não temos outra opção a não ser essa . Mas podemos ter uma idéia sobre o estado em que ele se encontra sem medi-lo propriamente . A figura 7 mostra esse “truque” . Em primeiro lugar escolhemos uma fase qualquer, e a conectamos a um pólo de uma lâmpada elétrica comum. Em segundo lugar, ligamos o outro pólo da lâmpada na haste de terra que estamos analisando. Quanto mais próximo do normal for o brilho da lâmpada , mais baixa é a resistência de terra . Caso você queira ser mais preciso , imaginem um exemplo de uma lâmpada de 127 volts por 100 W (Sendo a rede 127v fase-neutro). Podemos medir a corrente elétrica que circula por ela com um AMPERIMETRO, que para um “terra” considerado razoável, essa corrente deve estar acima de 600 mA . . Se você não tiver um AMPERIMETRO ou quer fazer outra medição , podemos utilizar um VOLTIMETRO em uma escala de AC como mostra figura 7a. Meça a tensão da rede entre a fase e o neutro. Em seguida, ligue uma lâmpada normal (aproximadamente 60W) com tensão correta entre a fase e o neutro , e meça a tensão sobre a lâmpada conforme mostra figura 7a. Compare então as duas tensões medidas e calcule a diferença entre elas, que não deve ser inferior a 8% !! Exemplo : Numa tomada 127v (fase e neutro), ligamos uma lâmpada de 127v - 60W no terra e fase , quando meço entre terra e fase (fig 7a) , esta tensão não pode ser menos que 8% da tensão entre fase-neutro , em torno de 10v . Caso esteja abaixo, é sinal que o aterramento não está suficientemente bom. Cabe lembrar a você que , essa prática é apenas um artifício (para não dizer macete) com o qual podemos ter uma idéia das condições gerais do aterramento (haste do terra) . Em hipótese alguma esse método pode ser utilizado para a determinação de um valor preciso . IMPLICAÇÕES DE UM MAU ATERRAMENTO Ao contrário do que muitos pensam, os problemas que um aterramento deficiente pode causar não se limitam apenas aos aspectos de segurança, que é o mais importante. É bem verdade que os principais efeitos de uma máquina mal aterrada, são choques elétricos ao operador, e resposta lenta (ou ausente) dos sistemas de proteção (fusíveis, disjuntores, etc...). Mas outros problemas operacionais podem ter origem no aterramento deficiente. Abaixo segue uma pequena lista , caso alguém se identifique com algum desses problemas, e ainda não checou seu aterramento, está aí a dica: - Quebra de comunicação entre máquina e PC (DMX, CPL, CNC, etc...) em modo on-line. Principalmente se o protocolo de comunicação for RS 232. - Excesso de EMI gerado (interferências eletromagnéticas) ruídos . - Aquecimento anormal das etapas de potência (inversores, conversores, etc...), e motorização. - Em caso de computadores pessoais e equipamentos digitais, funcionamento irregular com constantes “travamentos”. - Falhas intermitentes, que não seguem um padrão. - Queima de CI’s ou placas eletrônicas sem razão aparente , mesmo sendo elas novas e confiáveis. - Para equipamentos com monitores de vídeo, interferências na imagem e ondulações podem ocorrer. TIPOS DE ELEMENTOS PARA ATERRAMENTO As características químicas do solo (teor de água , quantidade de sais , etc...) influem diretamente sobre o modo como escolhemos o eletrodo de aterramento. Os eletrodos mais utilizados na prática são: 01 - Hastes de aterramento 02 - Malhas de aterramento 03 - Estruturas metálicas das fundações de concreto. 01 - Haste de aterramento A haste pode ser encontrada em vários tamanhos e diâmetros . O mais comum é a haste de 2,5 m por 0,5 polegada de diâmetro. Não é raro , porém, encontrarmos hastes com 4,0 m de comprimento por 1 polegada de diâmetro. Cabe lembrar que, quanto maior a haste , mais riscos corremos de atingir dutos subterrâneos (telefonia, gás , etc...) na hora da sua instalação. Normalmente , quando não conseguimos uma boa resistência de terra (abaixo de 10W) , agrupamos mais de uma barra em paralelo (veja Fig 5). Quanto à haste , podemos encontrar no mercado dois tipos básicos : Copperweld (haste com alma de aço revestida de cobre) Cantoneira (trata-se de uma cantoneira de ferro zincada , ou de alumínio) . 02 - Malhas de aterramento A malha de aterramento é indicada para locais cujo solo seja extremamente seco. Esse tipo de eletrodo de aterramento, normalmente, é instalado antes da montagem do contra-piso do prédio, e se estende por quase toda a área da construção. A malha de aterramento é feita de cobre, e sua “janela” interna pode variar de tamanho dependendo da aplicação, porém a mais comum está mostrada na figura 8 . No caso de sonorização este tipo de elemento e mais usado em estúdio , mesmo tendo o solo uma boa resistência . 03 - Estruturas metálicas Muitas instalações utilizam as ferragens da estrutura da construção como eletrodo de aterramento elétrico. (figura 9). Mais adiante veremos que, quando isso vier a ocorrer, deveremos tomar certos cuidados. Resumindo, qualquer que seja o eletrodo de aterramento (haste, malha, ou ferragens da estrutura), ele deve ter as seguintes características gerais: - Ser bom condutor de eletricidade. - Ter resistência mecânica adequada ao esforço a que está submetido. - Não reagir (oxidar) quimicamente com o solo. , PROBLEMAS COM ATERRAMENTO ELÉTRICO LIGADO AO “PÁRA–RAIOS” Tanto os locais que empregam malha de aterramento ou as estruturas prediais, como terra, normalmente apresentam um inconveniente que pode ser extremamente perigoso : a conexão com o pára – raios . Notem pela figura 10, que temos um exemplo de uma malha de terra ligada ao pára – raios , e também aos demais equipamentos eletroeletrônicos. fig – 10 Essa é uma prática que devemos evitar ao máximo, pois nunca podemos prever a magnitude da potência que um raio pode atingir. Dependendo das condições, o fio terra poderá não ser suficiente para absorver toda a energia, e os equipamentos que estão junto a ele podem sofrer o impacto (figura 11) . Portanto, nunca devemos compartilhar o fio terra de pára – raios com qualquer equipamento eletroeletrônico. TRATAMENTO QUÍMICO DO SOLO Um aterramento elétrico é considerado satisfatório quando sua resistência encontra-se abaixo dos 10 W. Quando não conseguimos esse valor, podemos mudar o número ou o tipo de eletrodo de aterramento. No caso de haste, podemos mudá-la para canaleta (onde a área de contato com o solo é maior), ou ainda agruparmos mais de uma barra para o mesmo terra (Veja fig 5). Caso isso não seja suficiente, podemos pensar em uma malha de aterramento. Mas imaginem um solo tão seco que, mesmo com todas essas técnicas, ainda não seja possível chegar-se aos 10 W. Nesse caso a única alternativa é o tratamento químico do solo. O tratamento do solo tem como objetivo alterar suas constituições químicas, aumentando o teor de água e sal e, conseqüentemente melhorando sua condutividade. Obs : O tratamento químico deve ser o último recurso, visto que sua durabilidade não é boa. O tratamento químico tem uma grande desvantagem em relação ao aumento do número de hastes, pois a terra, aos poucos, absorve os elementos adicionados. Com o passar do tempo, sua resistência volta a aumentar, portanto, essa alternativa deve ser o último recurso. Temos vários produtos que podem ser colocados no solo antes ou depois da instalação da haste para diminuirmos a resistividade do solo. A Bentonita e o Gel são os mais utilizados. De qualquer forma, o produto a ser utilizado para essa finalidade deve ter as seguintes características : - Não ser tóxico - Deve reter umidade - Bom condutor de eletricidade - Ter pH alcalino (não corrosivo) - Não deve ser solúvel em água Uma observação importante no que se refere a instalação em baixa tensão é a proibição (por norma) de tratamento químico do solo para equipamentos a serem instalados em locais de acesso público (colunas de semáforos, caixas telefônicas, controladores de tráfego, ou qualquer local de aceso a população ...). Essa medida visa a segurança das pessoas nesses locais. O produto mais utilizado para esse tratamento é o Erico - gel , e os passos para essa técnica são os seguintes : 1º passo : Cavar um buraco com aproximadamente 50 cm de diâmetro, por 50 cm de profundidade ao redor da haste. 2º passo : Misturar metade da terra retirada , com Erico – gel. 3º passo : Jogar a mistura dentro do buraco. 4º passo : Jogar, aproximadamente , 25 l de água na mistura que está no buraco. 5º passo: Misturar tudo novamente. 6º passo : Tampar tudo com a terra “virgem” que sobrou. Podemos encontrar no mercado outros tipos de produtos para o tratamento químico (Bentonita , Earthron , etc.), porém o Erico – gel é um dos mais modernos. Suas principais características são: Ph alcalino (não corrosivo), baixo resistividade elétrica, não é tóxico, não é solúvel em água (retém a água no local da haste). BITOLA E CONEXÃO DO FIO TERRA Ter uma boa haste ou um solo favorável não basta para termos um bom aterramento elétrico. As conexões da haste com os cabos de terra , bem como a bitola do cabo terra também contribui muito para a resistência total de aterramento. No que se refere à bitola do fio terra , ela deve ser a maior possível. Temos abaixo uma regra prática que evita desperdícios, e garante um bom aterramento. Para: Sf < 35 mm² ® St = 16 mm² Onde: Sf = a seção transversal dos cabos (fios) de alimentação do equipamento (fases). St = a seção transversal do fio terra. Notem que para diâmetros inferiores a 35 mm² para as fases , temos o fio terra de 16 mm² . Já para diâmetros iguais ou acima de 35 mm², o fio terra deverá ter seção transversal igual à metade da seção dos cabos de alimentação, ou seja, para cabos de alimentação 90mm² temos cabos para o terra, de 45mm² . Quanto a conexões, devemos optar em 1º lugar pela fixação por solda do fio terra à haste . Isso evita o aumento da resistência do terra por oxidação de contato . Caso isso não seja possível, poderemos utilizar anéis de fixação com parafusos. Nesse caso porém , é conveniente que a conexão fique sobre o solo , e dentro de uma caixa de inspeção. EMI (Interferência Eletromagnética) Qualquer condutor de eletricidade ao ser percorrido por uma corrente elétrica, gera ao seu redor um campo eletromagnético. Dependendo da freqüência e intensidade da corrente elétrica, esse campo pode ser maior ou menor. Quando sua intensidade ultrapassa determinados valores, ela pode começar a interferir nos outros circuitos próximos a ele. Esse fenômeno é a EMI (interferência eletromagnética). Na verdade, os efeitos da EMI (interferência eletromagnética) começaram a ser sentidos na 2º Guerra Mundial. As explosões das duas bombas atômicas sobre o Japão irradiaram campos eletromagnéticos tão intensos, que as comunicações de rádio na região ficaram comprometidas por várias semanas. Atualmente, os circuitos chaveados (fontes de alimentação, inversores de freqüência, reatores eletrônicos, etc.) são os principais geradores de EMI (interferência eletromagnética). O “chaveamento” dos transistores (PWM) em freqüências de 2 a 30 kHz geram interferências que podem provocar o mau funcionamento de outros circuitos próximos, tais como CPUs, e dispositivos de comunicação (principalmente RS 232). Podemos perceber a EMI (interferência eletromagnética) em rádios AM colocados próximos a reatores eletrônicos de lâmpadas fluorescentes, principalmente nas estações acima dos 1000 KHz. Uma das técnicas para atenuar a EMI (interferência eletromagnética) é justamente um bom aterramento elétrico, como veremos a seguir. ATERRAMENTO NA COMUNICAÇÃO SERIAL RS232 Obs : É bom lembrar que a comunicação RS232 é quase o mesmo padrão do DMX512. Os sistemas de comunicações seriais como RS 232 são especialmente sensíveis à EMI (interferência eletromagnética) . A RS 232 utiliza o terra dos sistemas comunicantes como referência para os sinais de transmissão ( TX ) e recepção ( RX ). Caso haja diferenças de potenciais entre esses terras, a comunicação poderá ser quebrada. Isso ocorre quando o terra utilizado como referência não está dentro do valor ideal (menor ou igual a 5W), portanto o fio terra serve como uma “antena” receptora de EMI. Notem, pela figura 12, o diagrama simplificado do fenômeno. Isso significa que o mau aterramento é uma “porta aberta” para que os ruídos elétricos (tais como EMI) entrem no circuito, e causem um funcionamento anormal nos equipamentos. BLINDAGEM ATERRADA Outra técnica para imunizar – se os ruídos elétricos é o aterramento das blindagens. Todos os circuitos chaveados (fontes de alimentação, inversores, etc.), na sua maioria, possuem sua caixa de montagem (carcaça) feita de metal. Essa técnica é a blindagem, que também é fabricada em alguns cabos através da malha (“shield”) (Cabos de microfones, por exemplo). Na verdade, fisicamente, essa blindagem é uma gaiola de Faraday. A gaiola de Faraday não permite que cargas elétricas penetrem (ou saiam) do ambiente em que estão confinadas. Ela torna – se ainda mais eficiente quando aterrada. A maioria dos equipamentos possui sua carcaça metálica, e ligada ao terminal terra. Quando não aterramos a carcaça de qualquer equipamento, comprometemos não somente a segurança do usuário, como também contribuímos para a propagação de EMI (interferência eletromagnética). TERRA COMPARTILHADO Devemos evitar ao máximo a ligação de muitas máquinas em um mesmo fio terra. Quanto maior for o número de sistemas compartilhados no mesmo terra, maiores serão as chances de um equipamento interferir no outro (figura Abaixo). Mais tarde veremos que isso pode acontecer um fenômeno chamado de Loop de terra , que iremos discutir em um outro artigo . Isso ocorre porque as amplitudes dos ruídos podem se somar e ultrapassar a capacidade de absorção do terra. Obviamente esse problema surge com maior freqüência para um fio terra que não tenha uma boa resistência de aterramento ou espessura . Para os equipamentos que possuem seu terra tratado quimicamente, ele não deve ser compartilhado com outras. Cabe lembrar que o tratamento químico , ao longo do tempo, perde sua eficiência . CONCLUSÃO Antes de executarmos qualquer trabalho (projeto, manutenção, instalação, etc...) na área eletroeletrônica, devemos observar todas as normas técnicas envolvidas no processo. Somente assim poderemos realizar um trabalho eficiente, e sem problemas l. Fazer uma verificação completa do sistema de aterramento é extremamente importante para os diversos equipamentos da instalação. Com estas “dicas” , somadas às técnicas de aterramento exploradas neste artigo , acreditamos que já esteja preparado para analise e construção do sistema de aterramento da sua empresa ou do seu equipamento . Atualmente, com os programas de qualidade das empresas, apenas um serviço bem feito não é suficiente. Laudos técnicos, e documentação adequada também são elementos integrantes do sistema.