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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

COMO FUNCIONA O RELE ?

Basicamente, um relé é um interruptor actuado electricamente. Ou seja, tem um circuito de comando (ou primário), que quando alimentado por uma corrente, acciona um electroíman (a bobine da figura acima) que faz mudar de posição outro par de contactos (as lâminas na parte de cima) ligados a um outro circuito (circuito secundário ou comandado).

A grande vantagem do uso dos relés é que permite controlar circuitos de grande consumo, que exigem uma grande potência, através de sinais fracos, porque enquanto os platinados do relé podem suportar grandes correntes, o circuito de comando exige um sinal muito fraco.

Uma das aplicações mais vulgares nos clássicos é na modificação das lâmpadas dos faróis dianteiros para a versão de halogéneo, mais potentes e muito mais eficazes que as antigas. Mas a potência extra destas lâmpadas sobrecarregaria o comando das luzes do carro, já de si velhinho e desenhado para uma corrente inferior.

Assim, a solução é integrar um relé no circuito. O comando das luzes passa a ligar apenas o relé, com um sinal bastante mais fraco, logo perfeitamente seguro para o comando, e o relé encarrega-se de enviar o "sumo" mais concentrado para os faróis.

Aqui vemos um esquema simplificado de como a instalação ficaria:


Como podem ver, a corrente para os faróis passa a vir directamente da bateria (convém utilizar uns fusíveis na linha para protecção), enquanto os platinados do comando de luzes passam agora a alimentar apenas o pequeno relé. Os relés a usar nesta situação seriam relés simples, normalmente desligados, de 12 V.

Estas designações todas pretendem esclarecer que existe uma grande diversidade de relés disponíveis. A maioria são interruptores simples, e normalmente desligados. Isto quer dizer que quando o relé não recebe corrente no circuito de comando, não passa corrente no circuito comandado. São os utilizados no esquema acima, e na maioria dos controles comuns. Outro exemplo de onde são muito utilizados é no comando das ventoínhas eléctricas dos radiadores, porque o interruptor termostático tem pouca capacidade de condução e assim o relé encarrega-se da "carga pesada".

O relé normalmente ligado (ao contrário, está ligado e quando recebe corrente desliga) encontra-se normalmente nalgumas instalações para por exemplo assinalar a existência de corrente gerada (quando o alternador produz carga, o relé corta a corrente para o circuito da luz de aviso de falta de carga).

Outros relés usuais nos automóveis são os relés de pisca (vulgarmente designados de intermitentes) e os temporizados que comandam as resistências de pré-aquecimento nos motores diesel.

Existe ainda outro tipo de relé relativamente comum que comuta a corrente entre duas saídas diferentes. Um exemplo de como isto pode ser útil para nós posso dar na primeira pessoa, pois instalei um no meu Spider para controlar a bomba de gasolina eléctrica.

Basicamente, o que eu receava era que a bomba pudesse continuar a deitar gasolina numa situação anormal (tubo cortado, acidente, etc), por isso queria ter um controlo de segurança. O que fiz foi simplesmente utilizar um relé de comutação controlado pelo circuito da luz avisadora da pressão de óleo.

O circuito principal passou então a funcionar apenas quando o motor tem pressão de óleo, e quando não tem alimenta um interruptor de pressão que me permite atestar o carburador quando o carro esteve parado algum tempo e a gasolina da cuba evapora. Assim a bomba só trabalha directamente com o motor em funcionamento, mas se precisar de um toquezinho antes de o motor pegar, posso fazê-lo fácil e convenientemente.

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